terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Berço 4 - Depósito da APM

Difícil de acreditar se não tivesse prova (vídeo abaixo), mas realmente a APM utiliza o berço 4 (público) para depositar containers da MAERSK.

Toda sociedade precisa saber que a prefeitura e o Sr. Jandir Beline NÃO tem interesse em colocar outros operadores nos berços públicos, prejudicando a economia da cidade e, principalmente, dos trabalhadores portuários avulsos.

Exemplo disso é a Orion tentar atracar um navio para descarregar matéria prima para fazer cimento, que descem em "bags" e precisariam ser armazenados provisoriamente no armazém em frente ao berço 4, o qual, LÓGICO, não foi liberado e esses navios continuam indo pra Teporti.

É importante ter a APM nos dois berços arrendados, só que mais importante é movimentar os outros dois berços com outros operadores, se não container, que a concorrência é maior, os cargas gerais, que geram muita receita tanto para o município quanto para os trabalhadores.

Em breve será protocolada uma denúncia no MP sobre essa situação, pois é uma denúncia GRAVE.

Link do vídeo (youtube):
http://www.youtube.com/watch?v=28is-LGmXiM&feature=youtu.be

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

a APM está esperando o que???


A enchente em setembro de 2011 causou avarias no cais construído pela APM (berço zero). Já se foram 5 meses e NADA foi feito... o berço continua interditado e a operadora está se valendo do contrato para utilizar o berço 3 em substituição (berço público).

Primeiro que o berço foi mal feito, com estacas de 30 metros, longe das estacas de 50 e 75 metros colocados nos dois berços reconstruídos pelo governo federal após a enchente de 2008.

Segundo que a empresa da a desculpa que o seguro ainda não foi liberado para a reconstrução do berço zero, mas o porto não pode parar, refaçam o berço e cobrem o seguro depois, na justiça se for o caso.

Terceiro que isso atrapalha as operações, por exemplo, antes quando um navio atracado no berço zero terminava suas operações com os STF's (pontes), elas vinham em substituição aos MHC's (guindastes) para agilizar a operação no berço 1.

E quarto, utilizando o berço 3 (público), a APM obstrui janelas de outros possíveis operadores interessados em escalarem navios em Itajaí, como os cargas gerais.

Sem falar que a empresa, não satisfeita, ainda utiliza o berço 4 (também público) como depósito de containers da Maersk, mas isso é assunto, com provas, para outra postagem.

Quanto a prefeitura ganha da APM para ajudar com esse monopólio? Até quando os portuários vão aceitar essa situação calados? Qual será o político "côco roxo" que fará uma intervenção nesse assunto?

Vai precisar o Lula voltar a Itajaí para arrumar o berço zero? Vamos precisar de uma intervenção federal no porto de Itajaí para resolver essas questões de uma vez por todas?

Quem viver verá.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Café em troca de milhões


Esse mês o porto de Itajaí bateu um recorde de movimentação com o Navio Cap Inês, onde foram movimentados 2600 containers em 22 horas.

Com isso a APM ganhou uma bonificação do armador (Hamburg Süd) e possivelmente vamos tirar a linha de Navegantes, pois realmente a coisa toda foi muito ágil.

Em retribuição, a operadora ofereceu um café da manhã aos TPAs e funcionários, mas claro que nenhum TPA foi, até porque poderia ter chumbinho no café (brincadeira... ou não) :)

Se bem lembram os estivadores, quando batíamos recordes na produção da carga de açúcar, ganhávamos bonificações, brindes e ofício para agradecer o empenho dos trabalhadores, já que a produção depende quase que exclusivamente de quem põe a mão na massa.

E a APM oferece um café... deveria se sentir envergonhada!!

Mas o TPA ganha por produção, e com um dos menores portos do país em espaço físico fizemos a segunda maior movimentação de containers do Brasil, essa é a resposta de uma mão de obra especializada e empenhada no que faz. PARABÉNS pelo recorde, pois foi de vocês.